sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os Filmes Mais Tristes de Todos os Tempos - Parte 1


Sabe aquele dia em que você está de TPM? Tá, sei que você não tem TPM, mas me refiro aos sintomas, não às causas: quando você está sensível e passa horas vendo filmes lacrimosos e ouvindo música de fossa? Quer uma ajuda? Não, não vou te dar apoio moral, é claro...vou dar dicas de como tornar a experiência ainda mais dramática... Por isso pensei em 5 filmes lançados em DVD (ou disponíveis na net) que podem ajudá-lo a curtir plenamente seu drama queer. Segue a lista, em ordem alfabética:

A.I. - Inteligência Artificial. Muita gente odeia a adaptação de Steven Spielberg, mas acho que com ele o filme tem um tratamento humano que dificilmente atingiria com um diretor mais cerebral. Da primeira vez que vi, quase fiquei desidratado, de tanto chorar. O filme conta a história do andróide David Swinton (Haley Joel Osment, de "O Sexto Sentido"), adotado por uma família que está prestes a perder o filho doente. Como um brinquedo velho, o andróide é largado numa floresta, e vai fazer de tudo para reencontrar sua mãe. A cena final é para berrar de tanto chorar. Indicado para ver quando você brigar com sua mãe.


Dançando no Escuro. Esse musical é uma das coisas mais tristes que eu já vi. Björk está arrasadora como atriz. Conta a história de uma mãe que descobre que está ficando cega e que seu filho tem o mesmo problema. Mas o mundo é cão e a infeliz vai sofrer muuuuuuuuito na tentativa de impedir que o rebento tenha o mesmo destino. Quando vi no cinema, dezenas de pessoas choravam aos berros e teve gente que saiu da sala antes do filme acabar, aos prantos. Recomendado para quem tem filhos.



Delicada Relação (Yossi & Jagger). O filme gay mais lindo de todos os tempos. E um dos mais tristes, certamente. O mais legal desse drama queer é que a carga dramática não é focada na questão do preconceito. Não há intolerante homofóbico matando seu parceiro, nem gay deprimido se suicidando por não se aceitar, como em 99% dos dramalhões do cinema gay. E, talvez por isso mesmo, o resultado é tão verdadeiro. Um zilhão de vezes melhor do que a cópia insípida, inodora e incolor "O Segredo de Brokeback Mountain". E a cena final é de uma beleza rara, diz absolutamente tudo de uma forma sutil. Indicado para quem brigou com o namorado.


Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas. Problemas com seu pai? Aí está o filme certo. Esqueça aquela bobagem pretensiosa chamada "As Invasões Bárbaras". Talvez o melhor filme do diretor Tim Burton com personagens de carne e osso. O filme conta a história de um filho que vai visitar o pai no leito de morte. O filho tem sérios problemas com o pai, que é adorado por todos. Ao longo da noite, o pai vai contando ao filho histórias extraordinárias pelas quais passou ao longo de sua vida. Vi no cinema com o maridão, que chorou igual criança. Na época eu ainda tinha meu pai, se vir agora, vou chorar igual bebê.


Ponette - À Espera De Um Anjo. Quer chorar pra valer? Chorar até entrar em convulsão? Este é o filme certo! Duvida? Então lá vai a sinopse: Ponette (Victoire Thivisol) é uma garotinha de 4 anos - 4, viu? - cuja mãe morre drasticamente num acidente de carro. Como boa garota de 4 anos, não entende a morte e não aceita de modo algum o fato de que nunca mais vai ver sua mãe. E o que ela faz? Pede pela mãe o tempo todo e chora e chora e chora e chora e chora. É desesperador! Não à toa, a garotinha levou o prêmio de melhor atriz no festival de Veneza. Não recomendado para quem acabou de perder pai ou mãe. É suicídio na certa.

Tome muita água, reserve algumas caixas de lenços descartáveis, e divirta-se (ou não...).

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