sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TOP 10: Os Filmes mais EMOCIONANTES ‘CHORÕES’ e ‘AÇUCARADOS’ do cinema

 
Esse post vai em homenagem aos filmes que de certa forma me emocionaram. Algumas cenas memoráveis, outros por serem bem chororosos e uns por terem simplesmente diálogos que não saem da minha cabeça a ponto de ficar os repetindo =)
Vamos ao que interessa:
1º À Espera de um Milagre (The Green Mile, 1999)
Quando se fala em grandes emoções no cinema é impossível não citar ‘À Espera de um milagre’. Com a direção primorosa de Frank Daranbount (Um Sonho de Liberdade), essa adaptação de Stephen King é um daqueles dramas que ficam na memória, onde você tenta segurar as lágrimas, sem muito sucesso é claro.
Tom Hanks em mais uma grande atuação interpreta Paul Edgecomb, um guarda de prisão que tem além da sua rotina de prender, cuidar dos prisoneiros condenados até chegar o dia da execução dos mesmos.
Sua vida e de seus colegas mudarão para sempre com a chegada de um gigante chamado John Coffey (Michael Clarke Duncan), um homem que está no corredor da morte acusado de matar duas meninas. Ao longo da trama Coffey começa a mostrar um estranho poder que irá surpreender a todos.
Assisti a este filme quando o VHS estava dando seu adeus. Como o filme é longo eu o assisti em 2 fitas. Mas a trama é tão lindamente contada que é impossível ter um só segundo de tédio. Tom Hanks e todo elenco estão impecáveis. O filme fala da bondade e da maldade que existe em todo ser humano e também de injustiças. Simplesmente memorável.
2º Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption, 1994)
Antes mesmo de ‘À Espera de um Milagre’, o diretor Frank Daranbount havia feito uma verdadeira obra-prima. Filmes de prisão rendem grandes temas e ‘Um Sonho de liberdade’ é um deles.
Não é preciso usar muitos argumentos para defender este longa, basta dizer que no portal IMDB, Um Sonho de Liberdade consta em 1º lugar no Top 250. Não acredita? Vai lá ver clicando aqui. Pois é, mas essa louvação nem sempre existiu.
Quando estreou nos cinemas, o filme foi um verdadeiro fracasso de bilheteria, passando quase por despercebido. Mas assim como o clássico cult ‘Blade Runner’, justiça foi feita. ‘Um sonho de liberdade’ foi descoberto nas locadoras, onde obteve seu maior êxito e foi quando o assisti pela primeira vez, no extinto VHS.
E como eu tinha mania de gravar filmes e tirar xerox das capas, esse seguiu a regra e sempre esteve na minha prateleira de filmes favoritos. Agora é claro, em DVD. A história fala de Andy Dufresne (Tim Robbins), um banqueiro que é condenado a prisão perpétua pelo assassinato da esposa (que não cometeu).
Usando toda sua inteligência, Andy faz amizade com Red (Morgan Freeman) e começa secretamente a ‘cavar’ sua liberdade que leva anos. Mas são anos difícieis, onde é agredido pelas ‘irmãs’ (alguns presidiários) que aparentam ser gays e tentam violentar Andy. Fora os guardas corruptos e truculentos.
Para fechar, um diretor asqueroso que usa as habilidades de Andy para lavar dinheiro. Sim, a justiça é feita. A estratégia pensada por Andy até conseguir a tão sonhada liberdade é digna de aplausos. Tim Robbins é um bom ator, nada extraordinário, mas nesse ‘Sonho de Liberdade’ ele faz corretamente seu dever de casa. Morgan Freeman, que já havia brilhado em ‘Conduzindo Miss Daisy’, nos presenteia aqui com mais um show de interpretação. É para ver e rever.
3º Perfume de Mulher (Scent of Woman, 1992)
Outro filme choroso maravilhoso. Al Pacino, vencedor do Oscar de melhor ator (justíssimo) simplesmente brilha em ‘Perfume de Mulher’. Não que tivesse que provar algo ainda, mas arrebentou. Pacino é Frank Slade, um atormentado tenente-coronel que ficou cego durante a guerra. Contrata um jovem acompanhante Charlie Simms para se divertir em Nova York.
Slade planeja tirar sua própria vida após a diversão, pois a cegueira tirou toda sua felicidade e a vontade por viver. Mas ao saber dos problemas que Charlie tinha na faculdade, começa aconselha-lho até chegar o ápice do filme: o julgamento onde Frank defende Charlie é simplesmente emocionante.
Memorável também é quando Frank convida a belíssima Gabrielle Anwar para dançar um tango. Impagável. Sem contar as roubadas em que Charlie se mete com Frank, onde dirige uma Ferrari pela cidade (lembrando que Frank é cego). Um ótimo filme que a cada ano que se passa, melhor fica. Uma bela lição de moral.
4º Crash: No limite (Crash, 2004)
Crash foi um filme que me surpreendeu MUITO. Inicialmente eu não me interessei nem um pouco, mesmo ganhando o Oscar de melhor filme, roteiro original e melhor montagem…f ora a trilha sonora que tinha a belíssima canção ‘Maybe Tomorrow’ do Stereophonics e a baladinha de Bird York ‘In the deep’.
O elenco é estelar: Matt Dillon, Sandra Bullock, Brendan Fraser, Don Cheadle, Ryan Phillipe e Thandie Newton fazem parte da vida americana após o 11 de Setembro. Uma obra que dói, incomoda e nos faz refletir. O tema apesar de trazer uma paranóia pós-11 de Setembro, é global e é possível se identificar com alguns personagens de ‘Crash’.
Todos eles vivem de uma forma diferente, alguns são bem sucedidos, outros nem tanto, mas algo em comum eles tem: conflitos internos. E são esses conflitos internos que ‘colidem’ uns aos outros interligando cada um dos personagens. A conclusão de ‘Crash’ apesar de trágica em alguns momentos, nos alimenta uma certa esperança ou até mesmo a redenção daqueles que se encontram perdidos entre a violência e a falta de amor.
Eu conheci o filme graças ao meu irmão, que em inúmeras tentativas acabou me convencendo a assistir a essa maravilhosa obra. E como valeu a pena.
5º Ghost: Do outro lado da vida (Ghost, 1990)
Esse é o típico dramalhão que fazem as mulheres se derreterem, tanto pelo romance quanto pela presença de Patrick Swayze. Nem precisa dizer que ‘Ghost’ foi um mega-ultra-hiper-sucesso mundial. Muitos disseram também que é um melodrama barato, não sei dizer, pois apesar de famigerado, Ghost é belo, trágico e algumas vezes até engraçado.
A história traz Sam Wheat (Patrick Swayze) e Molly Jensen (Demi Moore) um casal extremamente apaixonado e cheios de planos. Porém tudo muda quando Sam é assassinado e é quando podemos usar a palavra ‘Ghost’. O espírito de Sam se desprende de seu corpo. Mas, sentindo que ainda tem uma missão a cumprir, permanece na terra sendo um fantasma atormentado que passa a sofrer juntamente com Molly.
Como morto, Sam descobre que seu melhor amigo é na verdade um traídor e passa ter constatações horríveis. E quando vê que sua amada está em perigo, se desespera e consegue contato com uma conselheira espiritual picareta, Oda Mae Brown (Whoopi Goldeberg). Whoopi consegue então roubar a cena trazendo cenas impagáveis e engraçadíssimas. Não foi a toa que acabou ganhando o Oscar de melhor atriz coadjuvante.
Se não fosse a conselheira espirtual picareta, não saberíamos se Ghost faria tanto sucesso como fez. Cenas lacrimosas é o que não faltam, mas apesar dos pesares, Ghost é um clássico inquestionável e mereceu estar nesse Top 10. Além de tudo, é também uma homenagem ao recém falecido Patrick Swayze.
6º Patch Adams: O Amor é contagioso (Patch Adams,1998)
É mais um dramalhão Hollydiano, mas a gente gosta. Patch Adams é baseado em fatos reais. O verdadeiro Patch ainda está entre nós e segue sua vida como um médico feliz, revolucionário que trata o paciente e não a doença. Mas ele não ficou muito contente com o filme baseado em sua vida.
Segundo Adams, os produtores faltaram um pouco com a verdade em alguns momentos, mas que o filme serviu para alguma coisa. Deixar as pessoas mais honestas e sensíveis, nesse caso ‘Patch Adams: O amor é contagioso’ é vitorioso. Estrelado por Robin Williams, Patch é realmente um drama, que traz um que de comédia em alguns momentos.
A história do filme inicia com Patch tentando encontrar um valor para sua vida triste e solitária. Acaba encontrando o caminho para a luz num lugar totalmente improvável, o manicômio. Lá ele descobre sua vocação, ser médico. Lá, ele consegue fazer um colega superar seu horror a esquilos e ir até o banheiro sem medo.
Dedica-se a estudar medicina, é genial e é um dos alunos mais aplicados. Mas é anárquico, rejeita totalmente as ordens do ensino. Coisas como não se aproximar do paciente e ser bastante frio com os mesmos. Patch acredita no afeto e no carinho para com o paciente e começa então sua jornada versus a faculdade.
Encontra colegas dispostos a ajudá-lo, mas o reitor Dean Wallcott (Bob Gunton, aquele que faz o diretor carrasco de Um Sonho de Liberdade) não está gostando nem um pouco da revolução que Patch tem feito no seu hospital. Dean é um conservador e acredita que o afeto e o carinho são desnecessários para conseguir êxito na profissão.
Eu gosto muito do filme, independente da opinião do próprio Adams. Traz uma interpretação de garra de Robin Williams e cenas bastante tristes e uma conclusão bastante satisfatória. Vale a pena, para quem procura fortes emoções, não vai se decepcionar.
7º Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society, 1989)
Há 20 anos atrás ou 19 anos, sei lá, eu assisti ‘Sociedade dos Poetas Mortos’ pela primeira vez e não gostei. Lógico, eu tinha 9 anos e achei a história chata e parada. Alguns anos depois e com um conhecimento a mais de cinema, aluguei novamente a ‘Sociedade…’ e pensei: “nossa que filme maravilhoso, que mensagem única”.
Tudo começa em Welton Academy, uma escola preparatória. Um dos alunos John Keating (Robin Williams, olha ele aí de novo) passa a lecionar literatura na Welton Academy e revoluciona a escola com seu modo diferente de ensinar. Keating passa a incentivar seus alunos a pensarem por si próprios, criando um grande choque com a radical direção da escola.
Os alunos passam a ser seguidores de seu professor, gerando inúmeras polêmicas. Esse sim, um grande filme de Robin Williams. É instigante, triste e trágico. Infelizmente o filme anda meio esquecido, mas quem não viu eu recomendo que o veja imediatamente.
8º Filadélfia (Philadelphia, 1993)
Andrew Breckett (Tom Hanks) é um advogado Gay, que é demitido de sua firma por estar infectado com o vírus do HIV. Andrew procura justiça e contrata o advogado Joe Miller (Denzel Washington) para defênde-lo. Filadélfia é um drama pesadíssimo. Trata de preconceitos, homofobia e realmente é um drama carregado.
Tom Hanks e Denzel Washington estão impecáveis, mas o que choca mesmo é o estado de Andrew ao decorrer do longa. Cada vez mais debilitado pela AIDS, vai ficando incapaz de defender sua causa juntamente com seu advogado, mas continua depositando todas as suas forças procurando justiça.
Pedir para prestar atenção na atuação de Hanks é inútil, já que vão fazer isso mesmo. Filadélfia é um dos filmes mais tristes desse Top 10. Ainda mais triste é a canção ‘Streets of Philadelphia’ de Bruce Springsteen. Tom Hanks ganhou o Oscar de melhor ator e a canção de Springsteen ganhou o prêmio de melhor canção original.
9º Rocky: Um lutador (Rocky, 1976)
Faminto e desesperado pela fama, o então Sylverster Stallone topou fazer um filme pornô chamado ‘Italian Stallion’. A experiência teria sido tão horrenda que o episódio lhe fez escrever ‘Rocky: Um lutador’, sobre um homem pobre que tem o sonho de ser um grande pugilista.
Passa o diabo até conseguir treinar decentemente e conseguir sua primeira grande luta. Mas a luta da vida o tentou esmorecer sem sucesso. As metáforas usadas no filme podiam muito bem ser comparadas a vida de Stallone, que também lutava pelo sucesso na profissão de ator/diretor. Seus professores de atuação tentaram convecê-lo que ser ator não era seu forte.
Stallone foi em frente e jamais desistiu. Rocky é a história da vitória do próprio Sly. ‘Rocky 1′ é um clássico imbatível. Traz aquele tradicional drama da pobreza até a superação. Teve algumas sequências razoáveis até voltar em grande estilo em ‘Rocky Balboa’ de 2007, que na minha opinião é tão digno quanto o original.
Stallone conseguiu a sua tão sonhada fama, embora fosse ridicularizado por uns, sobreviveu e hoje continua mostrando que seu espírito de ‘Rocky Balboa’ jamais morrerá. E nós fãs o agredecemos por isso.
10º Marley e eu (Marley & Me, 2008)
Não que eu tenha achado ‘Marley e Eu’ um grande filme. Mas a adaptação do livro homônimo é divertida e triste ao mesmo tempo. É uma historinha bobinha do casal John (Owen Wilson) e Jenny (Jennifer Aniston) que decidem comprar um cachorro. A história que se segue é bem ‘Sessão da tarde’. Começam a ter problemas com o cachorro por ele não ser digamos, muito sociável. O tal cachorro é ‘Marley’ que dá nome ao filme. Ele é uma gracinha.
Conforme a trama vai avançado, o humor começa a dar lugar ao drama, até seus momentos finais, com a morte de Marley (OoOps, falei). O problema do filme é tentar arrancar o máximo de lágrimas possíveis, é extremamente açucarado, o que pode desagradar a alguns. Mas quem tem facilidade de chorar certamente vai gostar de ‘Marley & eu’ que emociona e diverte ao mesmo tempo

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